sexta-feira, 1 de abril de 2011

'Etnias' Diferentes.

Qualquer um percebe as diferenças de conceitos e comportamentos de uma etnia para outra. Os asiáticos são mais filosóficos, os africanos são mais sentimentais e os europeus são mais racionais.

Mas seria possível povos de etnias e religiões diferentes conviverem pacificamente?
Você vai pensar 'É claro que sim! Exemplo maior disso é o Brasil'.
Sim o Brasil é mesmo de fato um pais onde as pessoas convivem com várias etnias diferentes e inúmeras religiões e todas são respeitadas democraticamente.

E acredito que tem mais a ver com a cultura. Somos todos iguais, com as mesmas potencialidades cerebrais, mas só a usamos conforme nossas necessidades, e as necessidades tem a ver com o meio.

O que é necessario, prazeroso para mim, o que idealizo muitas vezes tem o meio como influência e isso passa a ser um ponto de vista. Bem diferente das necessidades, idealizações de outras culturas e de outras pessoas.

E por isso até mesmo o Brasil, tem atritos ocultos em suas margens.
Uma igreja criticando a outra, uma raça difamando a outra, uma cultura querendo
se impor mais do que a outra ... É claro que eu não estou me referindo a sociedade em geral, mas sim de grupos isolados.

O preconceito em geral, ainda prevalece na cabeça de cada um.

Vamos ver até quando o preconceito vai ser conceito na cabeça das pessoas.
Enquanto isso ainda é a prioridade para alguns.



Um viva para a miscigenação no Brasil e no mundo!


terça-feira, 29 de março de 2011

Ser ou não ser?

Eis a questão! A famosa frase, usada em uma das peças de William Shakespeare.

Tive um daqueles momentos felizes e inesperados há alguns dias atrás. Estava com a minha namorada na área da casa dela, estávamos sentados em um sofá amarelo, ouvindo o leve barulho da chuva que caía sobre o telhado, estávamos conversando. Na verdade estávamos fazendo perguntas um ao outro sobre gostos, preferências, sonhos...

E naquele momento, eu me lembrei de uma pergunta totalmente clichê, que todo adulto tem a audácia de
perguntar para uma criança.

'O que você quer ser quando crescer?'



Hoje em dia, eu acho melhor perguntar o que você já quis ser, assim levantamos todas as hipóteses e tentamos descobrir se estamos no caminho 'certo'.


Quando eu era criança não sabia exatamente qual o tamanho real do mundo. Não que hoje eu saiba, mas consigo ter uma noção melhor, quando saio da minha zona de conforto. Mas quando o meu pai me perguntava ... Eu logo respondia! ' Médico, talvez Advogado'. Quem é que nunca tentou impressionar o querido papai?


Mas de repente você cresce! Acha que é o dono da verdade e que sabe de tudo, menos o que vai prestar no vestibular. (Incrível, não?) E repentinamente você ouve sua mãe ou seu pai dizendo "Queria ver meu filho promotor.'' Sim, nossos pais são doutorados na insistência, para nós prestarmos uma faculdade decente. "Você sabe quanto ganha um promotor?''.


E você fica nesse dilema, Ser ou não ser isso, ser ou não ser aquilo ... Mas enquanto na teoria tudo é lindo e maravilhoso, é na prática que iremos conseguir perceber se nossas escolhas foram ou vão ser a 'certa'.


Eis a questão: O que você quer ser quando crescer? Ou melhor, o que você já quis ser quando crescesse?

Ser padrão.

Assim como o sofrimento, a moda é efêmera. O que chama a atenção hoje, pode e será démodé amanhã. Na Renascença ser gordinha era sinal de uma família afiançada.
Na época das cruzadas, devido a matança, a mulher de quadril largo era a mais bela também, pois isso era sinônimo de fertilidade.


Porém, no século 20 a idéia de padrão de beleza foi consumada.
Greta Garbo, Ingrid Bergman, eram as mulheres mais desejadas. Nos anos 50, Marilyn Monroe arrancava suspiros dos marmanjos com suas coxas avantajadas.


Brigitte Bardot também fez parte do padrão dos anos 60 e 70 com os seus lábios carnudos e seu corpo cheio de curvas.


Mas no final dos anos 60 as mulheres mais belas eram também as mais saradas.
Já na década de 90 esquálido era sinônimo de bonito. Desde o nascimento, as mulheres são forçadas a seguir essas ‘leis’ como se o mundo fosse acabar.


As brasileiras ficam em segundo lugar no índice de insatisfação física (37%), perdendo apenas para as japonesas (59%). É esse o valor que você se dá? Você precisa obrigatoriamente ser igual pra ser bela? A moda tem as suas normas, mas é puro marketing.


E isso não é papo de gordinha. Ok, talvez seja, porém, mais do que isso, é uma dica de uma mulher pra outra mulher que sabe quanto é cobrada. A sua sensibilidade, toda a sua força, não aparecem na foto, mas é só o que importa.


Não tragam esses padrões de beleza pra sua vida,seja você,de qualquer forma, de qualquer cor.
Se valorize! Você é mulher,e as mulheres são incríveis. E acima de tudo, confie no seu potencial. Você pode ser muito mais que uma embalagem.


Créditos: @nathasouza